19-02-2024 às 16h:57

Direto da Redação

Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede) organizaram a manifestação. Nova assembleia será realizada amanhã com a finalidade de traçar os rumos da greve.

Mesmo com a ordem do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) de suspensão imediata da paralisação, que começou dia 15, os trabalhadores de escolas municipais de Belo Horizonte estão dispostos a manter a greve.

A ordem judicial foi comunicada sábado, 17, assinada pelo desembargador Wilson Benevides, com prescrição de multa diária de R$100 mil se a paralisação não chegar ao fim. E mais: que a Prefeitura desconte os dias não trabalhados no salário dos profissionais.

Quem está chegando agora pode perguntar sobre o porquê da greve. É simplesmente porque professores e outros funcionários da rede municipal de Educação não concordam com a proposta da Prefeitura de aumento salarial de 8,04%.

Ainda mais em três vezes, sendo que a terceira parcela fica para janeiro de 2025.

“Reiteramos que, mesmo com a posse autoritária do prefeito Fuad, a greve é mantida, bem como o cronograma de mobilização, com vigília amanhã, segunda-feira, a partir das 08:30, e assembleia da categoria na terça-feira”, afirmou a direção do sindicato.

O argumento do poder executivo municipal se baseia nos prejuízos a "milhares de crianças e adolescentes da população carente do município".

Há que encontrar uma solução o mais rápido possível, solução que possa satisfazer os professores e outros funcionários, sem prejuízos para os estudantes de modo geral. Mal o ano começou e isso poderá ter reflexos negativos para os alunos.

No caso dos professores e outros funcionários da Educação municipal, a revisão da proposta de aumento, com todo respeito, é uma falta de respeito com uma classe que devia estar sendo reconhecida pela importância que tem na sociedade.