Direto da Redação

06-10-2022

7h:30

Se antes os caroços desse precioso fruto encontrado em boa parte do Cerrado mineiro eram descartados no lixo, daqui para frente são transformados em energia, junto ao bagaço de malte E por esses dias, quando a gente achava que não tinha mais nada que inventar sobre o rico fruto encontrado no Cerrado mineiro, Brasil Central e na Amazônia, descobriu-se que tem grande serventia na produção de energia.

Quem achava que o destino dos caroços roídos é o lixo, trata de ir mudando de ideia por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) transformam bagaço de malte e caroços de pequi em energia.

Depois de atividades envolvendo diferentes resíduos agroextrativistas originários do nosso rico Cerrado, os técnicos descobriram que o caroço do pequi pode ser usado na produção de biocombustível.

A descoberta foi em parceria com o Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.

Bagaço de malte e caroços de pequi entraram em processo de gaseificação, com resultado de alto poder calorífico, por isso a escolha deles para a pesquisa, que também está testando outros resíduos.

Quem é nascido no Cerrado, na parte onde o pequi é nativo – ele não dá em todo Cerrado – ao saber dessa pesquisa em andamento na UnB, torce para que o reflorestamento de pequizeiros faça parte desse projeto, porque esse é um fruto, pode se dizer, “milagroso”.

Saiba o leitor que em 100 gramas da polpa de pequi são encontradas 200 mil Unidades Internacionais (UI) de vitamina A. Não há nenhum alimento que contenha tanta, além de vitaminas do complexo B, gorduras sadias e sais minerais.