De fim de Carnaval, de assassinato e atropelamento com morte à manutenção da greve do metrô
O Carnaval de BH poderia terminar “numa boa”, não fossem as duas mortes registradas ao final da folia. Enquanto isso, os metroviários decidiam manter o metrô em greve.
Direto da Redação
22-02-2023
18h:29
O Carnaval de Belo Horizonte terminou, hoje, com a concentração do bloco do Manjericão, na Praça Toscana, no Bairro Bandeirantes, na Região da Pampulha.
Poder-se-ia dizer que a folia terminou nesta Quarta-Feira de Cinzas, sem notícias negativas, afinal, foi o melhor de todos os tempos, segundo os seus aficionados, e a própria Belotur, que comandou o espetáculo.
Entretanto, o final foi um jovem de 17 anos morto esfaqueado no pescoço, depois de uma briga generalizada, na Avenida dos Andradas. Uma testemunha disse ter visto um homem de boné esfaquear a vítima. A polícia a essa altura examina as câmeras do local para identificar o matador do jovem.
E um motorista do caminhão que retirava da Praça da Estação material usado no palco, atropelou hoje cedo um morador de rua. O motorista ficou transtornado ao constatar a ocorrência. A vítima morreu a caminho do socorro.
Enquanto isso, o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro) se reunia em assembleia mais uma vez e os trabalhadores decidiram manter o metrô fechado pelo menos até sábado, 25, quando a categoria espera iniciar negociação sobre os l,6 mil trabalhadores, com a CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos, em Brasília.
A paralisação já faz uma semana e até o momento não há sinais de um acordo. A presidente do Sindimetro, Alda Lúcia dos Santos continua à espera de um “fato novo”, da parte da CBTU.
Os trabalhadores intentam provocar uma manifestação em Brasília para que as partes possam sentar à mesa e registrar por meio de ata tudo porque, como disse a presidente do Sindimetro, “conversas informais não garantem nada”.
Depois da maratona do Carnaval e sem metrô para complicar um pouco a vida dos seus usuários, estes, amanhã recuperados dos esforços carnavalescos, terão que se conformar voltando ao trabalho sem metrô.