Direto da Redação

28-10-2022

6h:10

Circulou a notícia de que, com a ampliação do tratamento de esgoto em Ribeirão da Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 70% da população estará servida. Claro que a notícia é boa, mas necessário é alcançar os 100%.

O nome não é Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa)? Na realidade, o tal saneamento não acontece para todos e genericamente. É de se espantar ao constatar que em 2022, já com lampejos de 2023 na linha do horizonte, não temos estações de tratamento de esgoto urbano para todos.

E o que é pior, geralmente são os rios que sofrem todos os dissabores poluídos, como é o caso do Rio São Francisco, que, inclusive, está fadado a desaparecer do mapa, segundo estudos técnicos, devido a todo tipo de estragos sofridos.

Mas, enfim, a população de Ribeirão das Neves recebeu a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Santinho. O empreendimento já está em funcionamento desde abril de 2022, mas, foi na quarta-feira, 26, em cerimônia que reuniu gente da Copasa e dos governos municipal, estadual e federal, que a estrutura foi entregue à cidade.

A ETE Santinho vai impactar na qualidade das águas do ribeirão da Mata e, consequentemente, do Rio das Velhas, e proporcionará a 60 mil moradores de Ribeirão das Neves, o saneamento necessário, como destacou o presidente da Copasa, Guilherme Duarte de Faria.

A obra é da Copasa com o Governo Federal, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e da Caixa Econômica Federal. “Com essa obra, a gente dá um salto de qualidade para cerca de 70% da população ou 248 mil moradores do município, que passam a ter esgoto tratado”, disse ele.

Ainda segundo o presidente da companhia, ao todo, foi feito um investimento de R$ 49,2 milhões, por meio de aportes da CEF e Copasa.