O que mais incomoda a quem trafega pela rodovia é o custo adicional no bolso dos que trabalham fora do seu município, o que motivou a criação do abaixo-assinado de 9 mil assinaturas
16-12-2024 às 09h49
Direto da Redação*
Nove mil assinaturas de uma população indignação a futura construção de pedágios na Linha Verde (MG-10) e na MG-424, de Belo Horizonte ao Aeroporto Internacional de Confins, Lagoa Santa, Serra do Cipó, Vespasiano, Pedro Leopoldo e Sete Lagoas. Falo de um abaixo-assinado protocolado na Câmara Municipal de Vespasiano pela vereadora Sabrina Ribeiro dos Santos, documento criado pela servidora pública Thaisinha Rocha.
O abaixo-assinado foi entregue também na Cidade Administrativa, A reação partiu de Vespasiano, mas, evidentemente, o anúncio da possível privatização da estrada mexeu com a população dos municípios citados porque neles estão muita gente que trabalha na capital e precisam trafegar pela via pelo menos duas vezes ao dia, uma para ir e outra para volta.
É o custo adicional para quem trabalha fora do seu município que que motivou a criação do documento e a expectativa é o descontentamento cresça ainda mais, principalmente por parte dos trabalhadores.
A intenção de privatizar a rodovia foi anunciada pelo governador Romeu Zema foi anunciada em 11 de novembro e o abaixo-assinado entregue sexta-feira, 13, na Cidade Administrativa.
O leilão de concessão deve ser realizado no segundo trimestre de 2025, e como informa a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (Seinfra), o contrato é de cerca de R$ 3 bilhões em investimentos em 30 anos e R$ 1,3 bilhão em serviços aos usuários, com atendimento médico de emergência e guincho.
E mais o edital documenta: construção de contornos viários nas cidades de Lagoa Santa, Matozinhos, na Grande BH, e em Prudente de Morais, na Região Central do Estado. Além da instalação de pedágios e a construção de duplicações em 34 quilômetros, com faixas adicionais e terceiras faixas.