Compromisso da AMF com a sustentabilidade
Nesses últimos oito meses, a entidade tem na prática adotado o diálogo e engajamento com a sociedade e o meio ambiente, com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
16-12-2023 às 15:40h.
De Coco Bambu/Redação
Foi o presidente da Associação de Mineradoras de Ferro do Brasil, João Alberto Paixão Lages, quem abriu a solenidade para marcar os oito meses da entidade e ao mesmo tempo promover a confraternização de representantes do setor, a propósito do final do ano, oportunidade de vislumbrar 2024. O encontro foi no Coco Bambu Anchieta, em Belo Horizonte (MG).
“Sustentabilidade”, esta é a palavra que sustém o discurso da AMF, que nesses últimos oito meses tem na prática adotado o diálogo e engajamento com a sociedade e o meio ambiente, com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O objetivo da entidade, segundo o presidente, é tornar a mineração “cada vez mais ética, inclusiva e sustentável”.
A oportunidade do encontro gerou o lançamento de um “Manual de Boas Práticas em Sustentabilidade.” A impressão que se tinha naquele ambiente onde quase 100 pessoas convidadas se concentravam, dentre elas o ex-ministro Aldo Rebelo e o mexicano Lorenzo Carrasco, jornalista, ambos palestrantes, João Alberto tecia críticas às ong´s, sem apontar nenhuma delas, que na opinião dele prestam um desserviço ao demonizar a mineração, impedindo as possibilidades de o País competir no âmbito do mercado externo.
A atividade minerária no Estado oferece mais de 200 mil empregos diretos e outros mais de dois milhões indiretamente. Ocupa apenas 0,02% do território, menos de 170 mil hectares.
No discurso dele, esteve implícita a necessidade de desenvolver a mineração dentro dos padrões atuais, tendo em vista reduzir os impactos das mudanças climáticas. A atividade, que em 1980 produzia 30 milhões de toneladas, continua produzindo a mesma quantidade, enquanto a China produz 900 milhões de toneladas.
Com base nesses números, João Alberto percebe que “tem algo de errado”, e uma das causas, disse ele, é o trabalho sistemático das ong´s contra o Brasil. As pressões ambientais e os bloqueios contra a atividade que é imprescindível, a partir do próprio nome, Minas Gerais.
A AMF está ocupada “com a construção do futuro e busca conectar cada vez mais às necessidades do planeta e, sobretudo, das pessoas”. Ele coloca a entidade como “uma ponte entre o passado e o futuro, abraçando a evolução contínua do nosso setor e atuando de forma consciente e responsável”.
João Alberto disse assegurar para as futuras gerações um legado de desenvolvimento sustentável lastreado na responsabilidade social e ambiental. Ele reforça, ao final, o compromisso com o hoje sem perder de vista o amanhã.