Com vocês, o Menino Jesus

Antes de iniciar o texto abaixo, levantei os braços para o alto e pedi à Sagrada Face de Jesus que o ditasse, e eu, como reles servo digitalizei a mensagem, sou um cano vazio. A água é Dele.

19-12-2024 às 08h50
Bento Batista*

“Vejam o menino recém-nascido na manjedoura, esse menino sou Eu. Tenho 2024 anos, no mínimo – até perdi a conta. Esse mesmo número prova o tanto de vezes nasci oficialmente nesta Terra a fim de mostrar para as pessoas de modo geral, que para me seguir, sem intermediários, é preciso nascer de novo, sempre, interiormente.
“Claro que gostaria, uma semana antes do meu próximo nascimento oficial, de narrar sobre o meu tempo de criança e até mesmo daquela parte sobre a fase adulta que quase nada é sabido de mim, até que reapareci para chamar os meus apóstolos. Mas, a essa altura, quem me segue não está interessado nisso porque o importante mesmo é o aqui, agora, e é sobre isso que desejo falar ao seu coração.
“A minha parte faço o tempo todo, ininterruptamente. Ouço o clamor das pessoas e percebo, o meu nome está presente ao longo desses milênios no coração de uns poucos e na língua de muitos. Entretanto, percebo também, no geral, as minhas últimas palavras na Cruz – “Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem” – continuam em vigor. A humanidade – ou os detentores do poder econômico e político – não sabe o que faz há 2024 anos.
“Deixei para todos, porque todos são chamados, e já tomaram conhecimento de tudo, a receita infalível para transformar o planeta Terra em um paraíso. Tudo está escrito. Mesmo os analfabetos, todos sabem a meu respeito, mas nem todos praticam os meus ensinamentos. Daí porque todos são chamados, mas poucos serão escolhidos porque fazem a minha vontade.

“Eu sou o Amor, personificado. Pode cada um se considerar privilegiado porque interiorizou as minhas palavras e as pratica no dia a dia. A rigor, todos sabem, mas nem todos praticam, porque se praticassem, a qualidade de vida no planeta seria outra.
“Como prometi, estou voltando. E não pense que seja simbolismo da minha parte porque desde o início eu disse ter vindo para salvar a Humanidade. E voltaria para julgar os vivos e os mortos.
“Em verdade, em verdade vos digo, não criei nenhuma religião, a minha salvação é para todos e se em meio a essa massa humana só uma pequena parte dela assumiu e de fato praticou o principal mandamento – “Amai a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo” – essa parte será salva e será reconhecida porque estará com a lanterna acesa”.
*Jornalista e escritor