
Os jogadores brasileiros brilharam com 18 gols marcados no certame. CRÉDITOS: Divulgação
18-07-2025 às 10h14
Ricardo Baeta*
É meio de temporada no futebol nacional. O Campeonato Brasileiro retornou no último final de semana
após a Copa do Mundo de Clubes que foi um sucesso com o Chelsea campeão com maestria ao derrotar
o todo poderoso PSG de Paris com propriedade. Os jogadores brasileiros brilharam com 18 gols marcados
no certame, mostrando ainda que o jogador brasileiro é o mais habilidoso do planeta.
Mas o que ficou de lição para o Brasil? A resposta é a qualidade dos campos de jogo, gramados impecáveis
e constituídos em poucos dias pela tecnologia Norte Americana. Gramados dignos de arte e show e com
a bola rolando de forma perfeita. Estou dizendo isto pois é o mínimo que se deve cobrar da Confederação
Brasileira de Futebol. No encerramento parcial do campeonato brasileiro na partida entre Cruzeiro e
Vitória, um desastre. Um polo aquático disputado entre grama e terra na linda Salvador, que entendo ser
um desrespeito aos dois clubes, aos seus torcedores e principalmente aos atletas, tendo o Vitória um
jogador lesionado por conta do estado do piso.
Analisando o regulamento das competições, existem regras para qualidade do campo de jogo conforme
descrito pela própria CBF:
“O Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF para 2025 inclui regras sobre o gramado, além de
outras diretrizes para as competições. O clube mandante é responsável por garantir que o gramado
esteja em condições adequadas de uso. O RGC também estabelece padrões para o gramado, incluindo a possibilidade de uso de grama sintética em algumas competições.”
Condições do gramado:
O RGC estabelece padrões para a qualidade do gramado, incluindo a uniformidade e a ausência de
irregularidades que possam comprometer o jogo.
No entanto, concluímos que não existe fiscalização, inspeção e vistoria dos gramados para as competições.
É sim uma ferramenta de jogo e a CBF deveria averiguar esta situação e se for o caso alterar o local das
partidas onde o gramado não esteja apto a receber partidas de futebol.
Parabéns aos EUA que respeitaram torcedores e principalmente os atletas e que sirva de alerta e lição
para os Mandatários do Futebol Brasileiro.
*Ricardo Baeta é Contador, Perito Contábil, Sócio da RBN Contabilidade e Consultoria Ltda
Graduado em Ciências Contábeis, Pós Graduado em Auditoria Externa e Comentarista Esportivo.