Bombeiros mineiros na Turquia são a prova da solidariedade de Minas perante a catástrofe
Há 12 dias hoje, 22, os bombeiros mineiros estão dando a nossa contribuição para resgatar vidas. É preciso ser bombeiro mesmo para encarar cenário como o que as mídias mostram.
Direto da Redação
22-02-2023
09hh:56
A solidariedade humana talvez nunca deva ter sido acionada, em tempo de paz (relativa), com tanta frequência como nos dias atuais, em virtude de catástrofes que se sucedem tanto aqui, em Minas e no Brasil, como também no mundo.
Haja vista o que tem acontecido em Minas Gerais e em São Paulo, além de outros estados brasileiros, em decorrência das chuvas, que culpa nenhuma têm, mas neste ano têm caído em abundância, muito mais do que o esperado.
Mas, pior mesmo acontece na Turquia e na Síria, para onde a solidariedade brasileira (e mineira) foi chamada a atuar, depois do primeiro terremoto, de 7,8 de magnitude fez cerca de 40 mil vítimas, o correspondente à população de uma cidade como muitas existentes em Minas Gerais.
No segundo terremoto, de magnitude de 6,4 os bombeiros mineiros já estavam lá e participaram ativamente dos socorros. Vale lembrar que as cidades estão praticamente vazias.
Os seis mineiros que fazem parte desta missão da Equipe Multidisciplinar Brasileira são: major Heitor Aguiar Mendonça, tenente Leonan Soares Pereira, capitão Tiago Silva Costa, 1°. Sargento William Lopes Tristão, 2°. sargento Leonardo Costa Pereira e o cabo Vitor Bruno Alves de Oliveira.
Hoje, 22, completa uma dúzia de dias que os bombeiros mineiros estão dando a nossa contribuição para resgatar vidas. É preciso ser bombeiro mesmo para encarar um cenário como o que as mídias mostram.
Até parece um cenário de guerra. Se a gente considerar que tudo é energia, essa energia que produziu terremoto tão avassalador é, talvez a mesma que circula ao redor do planeta Terra produzida pela má qualidade da humanidade que todos nós produzimos.
Os bombeiros mineiros realizam vistorias em edifícios atingidos pelos terremotos, nas imediações de Hatay, no Sul
da Turquia.
Com o segundo terremoto, eles foram trabalhar no distrito de Samdamag, a 30 quilômetros de Hatay e a 30 quilômetros da Síria.
As edificações ruíram com o primeiro terremoto, e no segundo, muitas vias foram fechadas. A Afad - Autoridade de Gestão de Emergências e Desastres – informa que 200 feridos e três mortes foram registrados.
A equipe brasileira atuou em nove sítios, até a ocasião, ajudando inclusive na evacuação de um hospital no epicentro do último abalo (Samdamag).