Boas conversas condimentam o almoço
O relações públicas famoso, Roberto Gontijo, convidou o Diário de Minas para almoçar na casa dele, e lá nos encontramos com o professor Paulo Roberto Cardoso e Lucio de Medeiros, advogado
15-02-2024 às 09h:49
Direto da Redação
Quando Soelson Barbosa Araújo, Tito Guimarães Filho e eu entramos na sala da casa, no Bairro São Bento, do relações públicas famoso, Roberto Gontijo, personagem que acumula histórias, além das dele, pessoalmente, já estavam lá o professor e doutor Paulo Roberto Cardoso; o advogado Lucio de Medeiros, doutorando e Mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e o jornalista Roberto Melo Maia, companheiro de jornadas várias, quando, juntos, trabalhamos na Redação do jornal Estado de Minas impresso, na Rua Goiás 36, em BH.
E na atmosfera da casa, impregnada do cheiro vindo da cozinha, comida que Dona Elenita preparou, a pedido do dono da casa, Roberto Gontijo, que a trata por “Vó”. A mesa de dez lugares, simples, lá estava, e Dona Elenita ultimava os preparativos com o seu jeito ágil e prestativo. A cozinha de fogão a lenha, também simples, com parte da parede escurecida pela fuligem, como nas casas de antigamente, antes do advento do fogão a gás, denota o tradicionalismo do anfitrião.
Gontijo foi logo dizendo, depois, claro, das conversas de recepção à trinca que acabava de chegar, sobre o que tinha para beber. O relógio devia marcar 13h desta Quarta-Feira, feriado que já foi mais bem vivido, antes da disseminação das igrejas evangélicas.
- Temos para beber cachaça – apontou para uma grande garrafa ao fundo, rente à parede – uísque, cerveja, refrigerante e água – ele tratou de oferecer.
As conversas foram sobre temas variados, mas com foco neste jornal Diário de Minas, que, só não é o jornal mais acessado em Minas do que o Diário Oficial, mas está à frente de todos os jornais editados no Estado, o que para nós é motivo de satisfação, e nos leva a imprimir mais vigor ainda para buscar sempre melhorar a qualidade do produto.
Em um desenho rápido do que é o Diário de Minas, é um jornal diferenciado, não se parece com os demais existentes a partir de um fato que consideramos de fundamental importância, que é não publicar notícias de conteúdo violento. Simplesmente porque sabemos do poder de contágio de noticiário desse tipo. E concentramos a nossa cobertura de Minas. Só os colunistas têm a liberdade de sair das divisas do Estado, ou quando a notícia nacional ou estrangeira disser respeito a Minas Gerais.
Outra coisa que muito chamou a atenção, lá na casa, é o fato de este tipo de almoço oferecido a nós por Gontijo, ser servido por ele há 18 anos. Significa que esse tipo de promoção já alcançou a maioridade para se tornar uma tradição. E é isso mesmo, o “Segundona Legal” tornou-se um ponto de encontro de pessoas de todos os tipos e ideologias políticas.
O importante para ele é receber e ao exercitar essa prática, promove encontros de pessoas que trocam ideias e até mesmo podem resolver problemas de toda ordem e entabular conversações de negócios.
“Segundona Legal” é um programa de grande importância devido às suas características. O próprio Gontijo não conseguiria dizer com certeza, se lhe fosse perguntado a respeito de quantas pessoas sentaram naquelas cadeiras e experimentaram o sabor da comida simples de Dona Elenita: Arroz, feijão, frango, angu, couve e costelinha de porco.
Gontijo tem muita história para contar. Ele conviveu com grandes nomes da política mineira, desde Tancredo Neves, Magalhães Pinto, Newton Cardoso e muitos outros. Empresários vários.
Se em algum dia Gontijo decidir escrever as suas memórias, o livro, certamente, será volume denso porque um personagem como ele, que já viveu uma quantidade enorme de experiências humanas, políticas, não esgota em mil páginas escritas tudo que tem para contar.
Alberto Sena, Editor geral do DM