Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais recebe 20 mil obras para o seu acervo
Não é por falta de livros que as pessoas derão a desculpa por não lerem. É importante o hábito da leitura inda mais em tempos com os atuais. Quem possui a informação vale mais.
21-05-2023 - 08h:09
Direto da Redação
A essa altura se pode imaginar que os quatro cavaleiros do apocalipse – Fernando Sabino, Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos e Hélio Pellegrino – plantados em estátuas na entrada da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, mais Murilo Rubião que vem ali chegando, estejam felizes com a notícia de que o acervo daquela Casa foi acrescido de 20 mil obras. Títulos em braille inclusos. Alguns milhares.
Como é que isso aconteceu? Por meio da Associação dos Amigos da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Sabe) e com o patrocínio da Gerdau. Claro que isso não aconteceu da noite para o dia. Demandou trabalho de sete meses contratação de uma empresa especializada em processamento técnico, segundo a vice-presidente da Sabe, Alessandra Gino.
Ela narra que o trabalho além de tempo demanda cuidado e atenção à organização. Ao todo, a missão coube a cinco profissionais que se aplicaram a selecionar, catalogar e incorporar as obras.
Em seu setor de braille, composto por 11.142 obras, acaba de incluir títulos como “A Mulher que Matou os Peixes”, de Clarice Lispector; “Verão no Aquário”, de Lygia Fagundes Telles.
No prédio anexo da Rua da Bahia 1889 foram abertos espaços novos e lá se pode encontrar a maioria do acervo colocada à disposição para empréstimo.
É de fundamental importância as escolas acostumarem os alunos a leitura de livros, até para que eles venham a regrar o uso do celular, que de uns tempos para cá está distanciando as pessoas dos livros.
Grosso modo, as pessoas são o que são segundo o que leram ou deixaram de ler.