Direto da Redação

27-01-2023

19h:10

É possível que os “Quatro Cavaleiros do Apocalipse”, eternizados em esculturas de Léo Santana, estejam mais aliviados depois que ouviram – se ouviram – a notícia alvissareira da retomada das atividades da Biblioteca Pública Estadual de Belo Horizonte, onde se encontram dois em pé e dois sentados.

Quem conhece a biblioteca sabe que logo na entrada, os escritores – Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos – estão o tempo todo confabulando e pareciam incomodados porque, com a biblioteca temporariamente fechada à visitas, o movimento diminuiu e, certamente, eles se sentiram solitários.

Três anos depois, a Biblioteca Pública Estadual de BH retoma as atividades segunda, 30. Ao custo de R$ 2 milhões oriundos de emenda parlamentar dotada pelo senador Antônio Anastasia, a reforma seu deu.

E serviu para requalificar o prédio dedicado ao Professor Francisco Iglesias, onde estão 500 mil livros à disposição do público.

No ato de reinauguração, Leônidas Oliveira, o secretário de Estado da Cultura e Turismo (Secult), disse que o livro “tem uma função primordial na hora de levar conhecimento e de codificar a história humana”.

Exaltou a importância da biblioteca, lembrando da transformação digital em curso, o que redundou no fechamento de livrarias.