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Atenção aos abalos de Sete Lagoas

Atenção aos abalos de Sete Lagoas

O que talvez as pessoas não saibam ou podem até saber, mas não acreditam, e estão, como se diz, “nem aí” é que o planeta chamado Terra é gente como nós, só não é humana.

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19-01-2024 às 07:47h.

Direto da redação

Se bem que outros abalos já aconteceram em Sete Lagoas (MG), cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a 72 quilômetros da capital, mas esse último, no dia 16, embora não tenha sido de grande expressão – 2.3 na escala Richer – não pode ser chamado de um simples abalo, mas de terremoto mesmo.

Ou senão um sinal de que algo grave está acontecendo no interior da Terra motivado certamente por tantas explosões de bombas das guerras entre Rússia X Ucrânia; Israel e Hamas; Estados Unidos e Inglaterra X Iêmen, na África; dinamites explodidas por empresas do ramo de mineração, principalmente neste Estado chamado Minas Gerais.

E os buracos outros vários que são abertos na terra por um sem número de atividades no dia a dia. Alguém porventura já pensou nisso tudo para entender o quanto a humanidade não merece um planeta tão bonito que tem espaço para todos, lugar onde não deveria haver nenhuma família necessitada?

O que talvez as pessoas não saibam ou podem até saber, mas não acreditam, e, como se diz, “estão nem aí”, é que o planeta chamado Terra é gente como nós, só não é humana. Mas está viva e sente dores como nós sentimos e tem reações várias de acordo com os seus incômodos.

E é nos incômodos dela onde moram as reações porque se ela quer consertar por si mesma alguma coisa lá embaixo, as consequências desse movimento geram terremotos. Basta ela dar uma espichada de braço para o desastre acontecer.

Ademais, em cada bomba explodida a energia que dela é emanada não tem sequer uma gota positiva. É a explosão do ódio que mexe com a massa humana e o que é visto na realidade em tempo real é justamente o retrato de nós mesmos.

Em Minas Gerais havia acontecido o último abalo em 16 de dezembro, no município de Capim Branco, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tido como de baixa magnitude, 2.2 na escala Richter.

Em tempo de redes sociais a notícia destes correu mais que os tremores em si, e até houve quem agradecesse, nesse tom: “Obrigado Sete Lagoas por proporcionar a experiência desagradável de um tremor de terra. Não quero passar novamente”, alguém reagiu assim.

Convém a gente prestar muita atenção aos acontecimentos climáticos meteorológicos porque nesta temporada, de Norte ao Sul e no Brasil Central aconteceram demonstrações de quem é o mais forte nessa batalha que a humanidade colhe os frutos do que plantou. Os mais ricos, principalmente.

Em 29 de abril de 2022, foi registrado em Sete Lagoas tremor de 3.0 de magnitude, o maior já acontecido. Três meses depois, em 28 de julho, outro abalo foi registrado, dessa vez com magnitude de 2.9.

No derradeiro, em um espaço de sete horas aconteceram três abalos. O primeiro 2h30, com magnitude de 2.8 na escala Richter. Outro às 4h40, de 2.5mR e o terceiro às 8h40, com 2mR.

Quem nunca ouviu a frase de que viver no Brasil é bom porque “não tem terremoto nem tornados, mas tem uma chusma de políticos...”. Agora, diante do exposto, não nos falta nada mais.

 

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