
Créditos: Freepik
22-07-2025 às 09h46
Direto da Redação*
O Brasil registrou, em maio de 2025, o maior
volume de importações de aço desde o início da série histórica do Instituto Aço
Brasil: 699,7 mil toneladas. O número, além de expressivo, escancara um problema
que vem crescendo nos últimos anos — a perda de competitividade da indústria
siderúrgica nacional frente à concorrência internacional, impulsionada por subsídios.
estatais, incentivos à exportação e preços artificialmente baixos praticados por
grandes produtores globais, como China, Rússia e Turquia.
Esse cenário preocupa diferentes setores da economia, sobretudo a cadeia da
construção civil, altamente dependente da estabilidade do mercado de aço para
garantir o planejamento, a execução e a precificação de obras. As oscilações nos
preços do insumo, somadas à insegurança sobre o fornecimento interno, afetam
tanto grandes construtoras quanto pequenas empresas e consumidores finais.
A CEO da Pinheiro Ferragens, Janine Brito, avalia que a situação é insustentável a
médio prazo:
“Não se trata de ser contra o comércio internacional, mas de buscar condições
justas de competição. O aço que entra no Brasil muitas vezes vem de mercados que
operam com incentivo direto dos seus governos, enquanto aqui lidamos com uma
carga tributária pesada, burocracia e alto custo logístico. É uma conta que não
fecha”, afirma.
Além dos desafios internos, a conjuntura internacional tem contribuído para acirrar
as dificuldades da indústria brasileira. A guerra na Ucrânia, os conflitos no Oriente
Médio e as tensões comerciais entre grandes potências têm desorganizado cadeias
de suprimento e pressionado o custo global de matérias-primas. Apesar disso,
muitos países seguem exportando aço a preços baixos, buscando escoar
excedentes produtivos. O dólar em patamar elevado também interfere nesse fluxo,
tornando a importação mais atrativa em alguns casos, mesmo com o impacto
cambial.
Na avaliação de Janine Brito, é fundamental que o Brasil promova um debate
estratégico sobre a importância de proteger suas cadeias produtivas, especialmente
em setores-chave como o da indústria do aço.
“O aço é base de infraestrutura, moradia, transporte e crescimento econômico.
Quando fragilizamos nossa capacidade interna de produção em nome de vantagens
momentâneas, corremos o risco de comprometer a soberania produtiva do país.
Precisamos valorizar o que é feito aqui, incentivar inovação, gerar empregos e
garantir previsibilidade para quem constrói o Brasil todos os dias”, completa.
Na Pinheiro Ferragens, uma das principais distribuidoras de aço do Centro-Oeste,
os efeitos da instabilidade têm sido enfrentados com orientação estratégica ao
cliente, leitura de mercado e diversificação de fornecedores. Mesmo assim, a CEO
reforça que medidas estruturais são necessárias. “A indústria do aço precisa ser
tratada como setor estratégico nacional. Caso contrário, corremos o risco de ver um
processo de desindustrialização avançar de forma silenciosa, mas devastadora”,
alerta.
Sobre a Pinheiro Ferragens – Fundada em 1960, a empresa nasceu com o
objetivo de comercializar aço para a construção civil. De base familiar e pioneira na
capital, foi responsável por oferecer grande parte dos materiais para a construção
de Brasília. Atualmente, a empresa trabalha com um mix de mais de dois mil
produtos comercializados e industrializados. Localizada no Setor de Indústrias de
Brasília e Taguatinga, a loja possui moderna estrutura e serviços diferenciados.
Assista os vídeos institucionais da Pinheiro Ferragens:
https://www.youtube.com/watch?v=Fj3vzzAvijk&list=WL&index=4
https://www.youtube.com/watch?v=tbAINAexhSI&list=WL&index=2
SERVIÇO:
Pinheiro SIA
Telefone: (61) 3012-8181
SIA Trecho 2/3 em frente ao SEBRAE
Pinheiro Taguatinga
Telefone: (61) 3354-8181
QI 11 Lotes 2/26 Taguatinga/DF
ASSESSORIA DE IMPRENSA – PINHEIRO FERRAGENS
Proativa Comunicação
Contatos: Flávio Resende (61) 99216-9188 / Andressa Gonçalves (61) 98629-8495
E-mail: proativa@proativacomunicacao.com.br /
imprensa@proativacomunicacao.com.br
Facebook/ Instagram:@ProativaC