
Tratamento para Alopecia Androgenética, cabeludo - divulgação
03-09-2025 às 15h15
Wagner Liberato (*)
A alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície hereditária, é a principal causa de queda de cabelo em homens e mulheres no mundo. Estima-se que até 50% dos homens apresentem sinais da condição aos 50 anos, enquanto cerca de 25% das mulheres também são afetadas ao longo da vida.
Apesar de sua origem genética, os tratamentos têm evoluído de forma significativa, oferecendo mais possibilidades de controle e até de recuperação dos fios. Para a especialista Dra. Rebecca, membro da Sociedade Brasileira de Cabelo (SBC), embaixadora da PURE4U e palestrante do AMWC, a abordagem deve ser individualizada e precoce. “A alopecia androgenética não é apenas uma questão estética, mas também de saúde emocional. Quanto mais cedo identificada, melhores são os resultados com o tratamento”, afirma.
Opções de tratamento
O arsenal terapêutico inclui desde medicamentos orais e tópicos até técnicas avançadas, como laser de baixa potência e terapias de regeneração autóloga (Plasma Rico em Plaquetas e células tronco). O transplante capilar também é uma alternativa consolidada para casos mais avançados. “Hoje, conseguimos combinar terapias para potencializar os resultados. A tecnologia trouxe ferramentas que permitem preservar os fios existentes e estimular o crescimento de novos”, explica Dra. Rebecca.
Os tratamentos de regeneração celular e a aplicação de ativos injetáveis diretamente no couro cabeludo estão entre as inovações mais promissoras. Essas técnicas atuam na melhora da irrigação sanguínea e na estimulação dos folículos, aumentando a densidade capilar, além de atuar na anti oxidação celular, melhorando a estrutura e a canície (cabelos brancos).
A importância da prevenção
Embora a predisposição genética não possa ser modificada, a prevenção é possível com acompanhamento médico e hábitos de vida saudáveis. O estresse, a alimentação inadequada e o excesso de procedimentos químicos agressivos podem acelerar a queda dos fios. “A prevenção está ligada ao cuidado diário. Tratar o couro cabeludo como uma extensão da pele é essencial para manter os fios fortes por mais tempo”, orienta a especialista.
Autoestima e bem-estar
Mais do que recuperar cabelos, o tratamento da alopecia androgenética impacta diretamente a autoestima. Segundo a Dra. Rebeca, esse aspecto não deve ser subestimado. “Quando conseguimos restaurar a saúde capilar, ajudamos também a resgatar a confiança e o bem-estar do paciente. O cabelo tem um papel simbólico e cultural muito forte na nossa identidade.”
A alopecia androgenética continua sendo um desafio clínico, mas os avanços da medicina capilar mostram que hoje é possível controlar e minimizar seus efeitos. Com diagnóstico precoce e tratamentos adequados, a queda de cabelo não precisa mais ser encarada como um destino inevitável. Podcast edinhotaon/ Edno Mariano
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(*) Wagner Liberato é Jornalista da NOVA Comunicação e MARKETING DIGITAL
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