Alimentos são os remédios verdadeiros

Para voltar à manchete, é de espantar esse outro lado dela, que a mídia explora só com os olhos econômicos das vantagens de se instalar uma farmácia, e nos mínimos detalhes mostra como se deve fazer ouvindo empresários do ramo e do Sebrae.

19-11-2024 às 09h:55

Direto da Redação

A manchete era: “Brasil abre 22 novas farmácias por dia”. Aparentemente, esta é uma boa notícia, principalmente para quem optar por abrir uma farmácia. Mas, como tudo na vida, tem o outro lado. Se o comércio de farmácia cresce a esse ponto, é porque a saúde dos brasileiros não está lá “grandes coisas”. E é neste ponto onde mora a questão: por que será que a saúde dos brasileiros não está “grandes coisas”? Esta é a pergunta a ser feita.

Se a gente levar em conta que os remédios verdadeiros não estão nas farmácias, mas no mercado de hortifrutigrtanjeiros, a leitura que se faz é a de que os brasileiros não estão tendo acesso aos alimentos ou não sabem utilizá-los porque não conhecem as suas qualidades ou porque não gostam de comê-los, ignorando que, uma dieta saudável, daquelas que funcionam como remédio, faz com que possa prescindir do médico, da farmácia, do hospital e dos laboratórios.

A alimentação correta, com frutas várias e variadas – no mínimo cinco – o cidadão pode já iniciar uma nova fase da vida e se no almoço o prato estiver colorido, ele não vai precisar de médico, a não ser que sofra acidente e venha a ter de ser cuidado por um ortopedista.

No mais é beber dois litros de água por dia, porque melhor solúvel não existe. E se acostumar a beber um copo duplo, em jejum. É enorme a lista de doenças que se pode evitar ao tomar todo dia um copo d’água em jejum.

Para voltar à manchete, é de espantar esse outro lado dela, que a mídia explora só com os olhos econômicos das vantagens de se instalar uma farmácia, e nos mínimos detalhes mostra como se deve fazer ouvindo empresários do ramo e do Sebrae. Nada contra isso, mas o que é preciso é haver uma reflexão mais acurada e ao invés de farmácia, estimular a abertura de mercados, sacolões e tudo do gênero para as pessoas se alimentarem melhor e com preços acessíveis a todos.

A gente sabe que há milhares de pessoas dependentes de remédios químicos que podem não combater o mal e gerar outros porque não são naturais. Outro bom investimento é em Educação para tornar as pessoas melhores, e melhoradas, possam cuidar de si mesmas e dos outros, a fim de estimular melhor qualidade de vida, unindo a boa alimentação à prática de exercícios físicos como caminhadas, subir e descer escadas para exercitar os músculos das pernas – das panturrilhas principalmente, que asseguram o caminhar e a força muscular das pernas.

Enquanto isso, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) informa que, em seis meses, entre janeiro e julho deste ano, o setor movimentou R$ 58,3 bilhões. Comparado com o ano passado, houve aumento de 14%.

Para a associação, “é um excelente nicho para investir, especialmente porque está ligado à saúde”. Com o tempo se percebe que os remédios que curam são os naturais, a boa alimentação, porque os das farmácias são, muitas vezes, utilizadas para a manutenção da doença.