Agrotóxico mata abelhas e compromete a produção de alimentos aqui, no Brasil e no mundo
Petição da Avaaz, que os mineiros devem assinar, pede à União Europeia para aprovar “lei forte e efetiva” a fim de socorrer os ecossistemas e as abelhas, o que deve repercutir no mundo todo
13-06-2023 - 08h:06
Direto da Redação
O abusivo uso de pesticidas e agrotóxico nas lavouras de Minas Gerais, do Brasil e do mundo está matando as abelhas, sem as quais o sutil trabalho de polinização está sob risco, o que aumenta ainda mais os flagelos humanos, com o comprometimento da produção de alimentos.
Vai daí que a Avaaz, organização sem fins lucrativos e com sede nos Estados Unidos da América do Norte inicia uma petição de âmbito internacional dirigida ao Conselho e o Parlamento da União Europeia (UE).
Acontece que nas próximas semanas a UE votará um projeto de lei com o propósito de proteger os ecossistemas e dar à Natureza a oportunidade de se recuperar e também as abelhas, o que é um exemplo para o mundo todo.
Porém, políticos conservadores se aliam à indústria de pesticidas e a outros interesses poderosos a fim de barrar a aprovação de uma lei “forte e efetiva”. O risco de perder essa parada é grande.
É sabido, o que se dá na Europa tem impacto muito além da União Europeia. E as abelhas sendo mortas às carradas, envenenadas por pesticidas e agrotóxicos, é fundamental mostrar aos empresários o tamanho do perigo para a humanidade é o envenenamento das abelhas.
O problema acontece neste momento em toda parte de Minas Gerais e principalmente nas áreas de monoculturas de grãos e de eucalipto, como no Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha.
Na petição, a Avaaz diz: “Pedimos que seja aprovada uma lei ambiciosa e efetiva para a Restauração da Natureza, com metas claras sobre prazos e resultados para 2030 e 2050. Com essa lei, é possível dar o exemplo para líderes de todo o mundo. É uma oportunidade única para mudar o rumo da crise global da natureza e da biodiversidade, e colocar os ecossistemas, incluindo as terras agrícolas, no caminho da recuperação”.
https://secure.avaaz.org/campaign/po/nature_restoration_law_global_loc/?zPNJWeb