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Agricultores recebem feijão para replantio

Agricultores recebem feijão para replantio

Cerca de 12 mil famílias de agricultores e familiares atingidos pela seca no Estado receberam feijão para tentar recuperar o que a estiagem fez perecer.

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30-01-2024 às 17:27h.

Direto da Redação

A Prefeitura Municipal de Paracatu, no Noroeste de Minas foi a última a receber sacas de feijão distribuídas pelo Governo do Estado, por intermédio da Empresa de Assistência e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), para doação aos agricultores que tudo perderam por causa da seca que castigou principalmente os municípios do Norte e Noroeste de Minas, Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce.

Mais de 12 mil famílias de agricultores e familiares atingidas no Estado receberam feijão para tentar recuperar o que a seca fez perecer. Essa distribuição começou a ser feita em 17 deste mês de janeiro e terminou nesta segunda-feira, 29. Total de 254 municípios, das regiões Norte, Noroeste, Central e nos vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce foram contemplados porque estavam sob estado de emergência.

Teoricamente, o feijão replantado poderá gerar R$ 240 milhões com a venda, na safra, o que assegura renda aos agricultores que plantam para subsistência. Os técnicos fazem até as contas para vislumbrar o futuro: com feijão a R$ 8,00 o quilo, cada família poderá gerar R$ 20 mil, se comercializar duas toneladas e meia da produção, ficando 500 quilos para consumo, replantio e distribuição.

Os grãos de feijão distribuídos, segundo explica Otávio Maia, presidente da Emater-MG levando-se em consideração o tempo do ciclo da cultura de deca de 75 dias, o que seria ideal para as famílias que foram atingidas pela estiagem mais rigorosa do que as anteriores porque teve o fenômeno El Niño e as mudanças climáticas, tudo junto.

Otávio Maia disse: “Cada família recebeu um pacote com 10 quilos de sementes e poderá colher cerca de 600 quilos de feijão, na primeira safra. Este feijão poderá ser replantado e gerar um círculo virtuoso, não só garantindo a segurança alimentar, mas também a geração de renda, com a venda do produto colhido”.

A Emater-MG além de estimular a produção dos agricultores executa o papel de auxiliá-los com dicas sobre o tempo de plantio, que deve ser feito entre fevereiro e março.

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