Abater 160 árvores para criar pista de Stock Car?
Eis a questão que estará sendo discutida em audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), na próxima segunda-feira, dia 26, presidida pelo vereador Wagner Ferreira
23-02-2024 15h:24
Direto da Redação
Se para viabilizar a etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car, no entorno do Mineirão, na Pampulha, for necessário sacrificar 160 árvores, a fim de que possam montar a pista para realização da prova, o leitor do Diário de Minas poderia nos dizer o que acha?
A denúncia partiu de representantes de movimentos de defesa do meio ambiente ao vereador Wagner Ferreira (PDT). Se a supressão de árvores já seria um problema, caso seja confirmada, surge um outro também de gravidade. É que o ruído dos carros de corrida pode comprometer as atividades das pesquisas de laboratórios do Hospital Veterinário.
O vereador, então, marcou para o dia 26, segunda-feira, na Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana da Câmara Municipal de Belo Horizonte, uma audiência pública para debater os impactos ao meio ambiente gerados por uma etapa do Campeonato Brasileira de Stock Car, ao redor do Mineirão.
Na visão do DM ambientalista, necessário se faz, a essa altura das mudanças climáticas, pesar e medir as consequências, discutindo o problema. Não discutir a questão, antes que o mal aconteça, é que não pode ser e o vereador Wagner e todos nós queremos saber se será necessário suprimir 160 árvores.
Caso seja confirmada a denúncia, a PBH não teria levado em conta essas questões ambientais ao assinar contrato com as empresas responsáveis pela promoção, o que aconteceu ano passado, no mês de dezembro. Estão previstas cinco etapas ao redor do Mineirão, no mês de agosto, entre os dias 15 e 18.
Por meio do Requerimento 3.128/2024, o vereador pede esclarecimento à PBH sobre essa possibilidade de supressão de 160 árvores e mais informações a respeito do evento
É preciso prestar atenção, o acontecimento ao redor do Mineirão absorverá investimento de R$ 20 milhões, segundo o vereador, o que para ele reforça a necessidade do debate em audiência pública, com representantes do Executivo Municipal, ambientalistas e ativistas, além de autoridades do meio político.
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