Direto da Redação

03-03-2023

09h:04

A Polícia Civil de Luisburgo (MG)., cidade da microrregião de Manhuaçu, Leste de Minas Gerais, apura o que aconteceu, afinal, com um menino de 2 anos de idade, e com síndrome de down, sob os cuidados de uma creche da Prefeitura Municipal, de repente apareceu com 23 mordidas no rosto e no corpo.

Mordidas que podem ter sido dadas por uma outra criança. Ele ali estava enquanto a mãe trabalhava. É possível que tenha acontecido isso. Mas foram necessárias 23 mordidas para que alguém ali aparecesse para cuidar da criança?

É de se supor que, com uma mordida qualquer criança chamaria a atenção de quem estivesse cuidando delas. E é isso, e algo mais, que a polícia apura porque a criança estava em um cômodo da creche com uma outra que costuma morder; dormia.

São marcas de mordidas pelo rosto e corpo. A mãe do menino ficou muito assustada com o que viu. Por telefone disseram que ele havia caído. Maria Aparecida da Silva, autônoma, deixou o trabalho foi à creche e ao deparar com o estado do filho, ficou daquele jeito que toda mãe fica numa situação como essa.

Na realidade, esse caso aconteceu no dia 28 de fevereiro e poderia ter ficado tudo por isso mesmo, se a mãe da criança não tomasse a iniciativa de, no dia 2, postar fotos do menino com as marcas de mordidas. A mãe levou a criança à pediatra e a médica informou o total de marcas de mordidas. Felizmente, nenhuma grave, mas a criança sente dores e sendo especial, reage ao modo dele, incomodado.                 

O menino frequentava a creche fazia uma semana. Além da polícia, o caso está com o Conselho Tutelar. A polícia logo ao tomar conhecimento, isto no dia 1°., iniciou “procedimento policial”, quer saber se houve negligência por parte de quem tem a responsabilidade de cuidar das crianças.

A creche é da Prefeitura Municipal, e antes de qualquer coisa pediu desculpa, em nota, depois da repercussão do caso, dizendo que presta todo apoio médico e psicológico para o menino. E está apurando também o que aconteceu para responsabilizar quem negligenciou de suas funções.

A administração pública reconhece que ocorrências dessa natureza indicam a necessidade de melhorar a segurança das crianças, e neste sentido vai instalar câmeras na creche.