Bruno e a sua juventude
Nascido em Curitiba (PR), com dois mandatos de deputado estadual, ele coordena o chamado Movimento de Direita em Minas e quer transformar Belo Horizonte em um lugar bom de se viver
01-09-2024 às 09h:19
Direto da Redação
Eis o recipiente de onde saíram os nomes dos quatro candidatos a prefeito já tratados pelo Diário de Minas, pela ordem, Mauro Tramonte (Republicanos), Gabriel Azevedo (MDD), Fuad (PSD), Duda Salanbert (PDT) e agora, chan-chan-chachan...
Hoje, primeiro dia de setembro, mês de primavera, sairá do referido recipiente o quinto nome, restarão então cinco outros nomes que continuarão se comportando bem dentro dele mesmo porque nele não há espaço para se fazer comício.
Eis o quinto nome: Bruno Engler (PL). Os que o conhecem dizem que ele é assim, ó – e esfregam os lados dos dedos indicadores um no outro – com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que promete estar em Belo Horizonte para subir no palanque a fim de catapultar o escolhido dele.
Quem é Bruno Engler? Quem não o conhece faz a pergunta e o Diário de Minas responde: é um jovem de 27 anos, nascido em Curitiba (PR), com dois mandatos de deputado estadual. Ele coordena o chamado Movimento de Direita em Minas
Declara um patrimônio de R$ 238.889,34 correspondentes a veículos, depósitos bancários e outros fundos.
Com ele está a candidata a vice-prefeita Cláudia Araújo Romulado, conhecida como Coronel Cláudia, militar reformada, de 56 anos, também do PL. Ela já disputou o cargo de vice-prefeita e de deputada estadual, mas não logrou êxito.
O Bruno integra a coligação denominada “Coragem para Mudar” e, ó, é preciso mesmo muita coragem para mudar as coisas, e a nossa capital está precisada, mas para isso ele sabe que é preciso ganhar as eleições do dia 6 de outubro e do dia 27, no segundo turno. Ele conta também o apoio do Partido Progressista (PP).
Mas, afinal, o que Bruno Engler, deseja fazer como prefeito de Belo Horizonte numa eventual vitória nas urnas? Ele se confessa apaixonado pela capital mineira e quer transformá-la em uma das melhores cidades para se viver. Mas não detalhou como vai fazer para transformar a cidade.
Como deputado estadual, ele tem apresentado vários projetos de lei (PL) “de suma importância para o cidadão mineiro, entre os quais um que proíbe a publicidade sobre diversidade sexual para crianças” e o PL que procura implementar a segurança armada nas escolas.
“Sou, ainda, autor da Lei Estadual que retira e proíbe as tomadas e pontos de energia nos estabelecimentos prisionais, da Lei Estadual que dispõe sobre a isenção de ICMS nos medicamentos destinados ao tratamento da atrofia muscular espinhal (AME) e da Lei Estadual que congelou o IPVA no Estado de Minas Gerais no ano de 2022, em plena pandemia da covid-19”.
Ele diz ter atuado “firmemente na defesa da família e também no combate à implementação da ideologia de gênero no âmbito do Estado de Minas Gerais”.
Decidiu se candidatar à prefeitura de BH porque acredita “no extraordinário potencial” da capital, que na opinião dele “necessita de uma gestão comprometida, corajosa, eficiente e transparente para alcançar seu pleno desenvolvimento”.
Bruno diz que “trazer para a administração municipal a mesma determinação e coragem que pautam a minha vida”. Assim, ele espera poder “caminhar junto, a partir de janeiro de 2025, para concretizarmos esse sonho de termos uma Belo Horizonte melhor para vivermos”.
Bruno dividiu seu plano em “eixos estratégicos”. Na educação, por exemplo, o texto prevê a criação de sala sensorial em escolas que tenham alunos matriculados portadores do transtorno do espectro autista (TEA).
A proposta de se criar um aplicativo para informar, em tempo real, a situação das filas nas unidades de saúde, marcação de consultas, exames, disponibilidade de medicamentos e vacinas.