11-06-2023 – 08h:38

Bento Batista*

Uma coisa foi o empresário João Dória ter feito, no ano de 1949, em São Paulo, uma campanha publicitária em torno do dia 12 de junho como uma data para os parceiros no amor trocarem presentes. Em primeiro lugar, ele estava de olho era no comercial.

Outra coisa, afastada essa ideia, é perceber que esta é uma boa oportunidade de um chegar mais no outro, acaso tiver alguma dificuldade, ou para tornar uma relação mais forte ainda.

Penso que quanto mais a gente vibrar positivamente, mais rápido vamos conseguir melhorar o clima energético e magnético do Inconsciente Coletivo (IC) que está carregado tanto quanto poluído atmosfericamente falando e ainda mais sob risco de mudanças climáticas.

Os casais têm, portanto, neste dia 12, uma boa oportunidade para decidirem sobre os rumos a tomarem, considerando que o 13 seguinte é dedicado ao Santo Antônio, o “santo casamenteiro”, daí a ideia de João Dória de criar a data unindo o útil ao agradável. Na época, o mês de junho era ruim para o comércio de São Paulo e então, ele, espertamente, lançou a campanha.

E pelo visto e revisto, deu certo porque há 74 anos que essa campanha do empresário paulista se repete, como um sino badala para avisar, e ai daquele namorado ou namorada, noivo ou casado que se esquecer desse dia. Muitos relacionamentos já se foram para as cucuias por causa disso, afinal de contas, trata-se de algo de importância porque marcante. Se um esquece, o outro estrila.

A mocinha corre à loja para comprar um presente para o mocinho e vice-versa. A mesma coisa acontece com o marido e a esposa e isso faz rodar a roda do comércio e também, em um plano mais elevado, excita o amor e a muitos casais acontece de passar uma noite como nunca, tão marcante que servirá doravante de exemplo em futuras conversas. “Amor, lembra daquele dia dos namorados”?

*Jornalista e escritor