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14-08-2025 às 09h38
Direto da Redação*
Comprovadamente, a utilização de hidrovias para o transporte de mercadorias de modo geral é uma maneira de poupar as rodovias brasileiras, que têm movimento diário semelhante, por exemplo, a uma avenida Amazonas, em Belo Horizonte (MG).
A Hidrovias do Brasil, do grupo Ultra, acaba de comprovar o que o Diário de Minas afirma neste texto, ao ter conseguido reverter um prejuízo de R$ 62 milhões no segundo trimestre do ano passado para um lucro de R$ 81 milhões, neste ano de 2025. E veja bem, com receita líquida considerada recorde de R$ 684 milhões, significando alta de 31%.
Tudo indica que este é o momento de investir em hidrovias, para reduzir custos e mesmo o nível de poluição com a queima de óleo diesel e os riscos de acidentes. Ao cair nas graças dos empresários e do próprio governo, as hidrovias irão transportar não só mercadorias, mas o desenvolvimento de regiões ribeirinhas praticamente paralisadas no tempo e no espaço.
Basta dizer que o volume transportado pelo rio Paraná-Paraguai, cresceu, no corredor Sul, 40% e no corredor Norte, 7%. E o que foi o impulsionador desses resultados. Não houve um, mas três responsáveis por isso: grãos, fertilizantes e minério de ferro.
O que ocorre com a Hidrovias do Brasil pode servir de exemplo para outros investidores porque felizmente o território brasileiro dispõe de grandes rios. O que falta é interesse e prática política tendo em vista os recursos naturais como as águas dos rios, o que, aliás poderia ser adotado pela Marinha brasileira, que cuida das chamadas águas interiores.
Mas é importante salientar que isso não acontece por geração espontânea, a empresa teve de tomar uma série de decisões para melhorar a navegabilidade em suas rotas. É aquele negócio, o que é plantado com sementes de qualidade e certificadas, resulta em bons frutos, no caso, colhidos neste ano de 2025 pela Hidrovias do Brasil.