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06-08-2025 às 09h00
Direto da Redação*
O Brasil é um continente cortado por rios em todas as direções. A essa altura da necessidade de desafogar o tráfego rodoviário, o melhor investimento para minorar os problemas de transporte da produção nacional de grão são as hidrovias. É a maneira mais segura e econômica, e, certamente, provocará uma explosão desenvolvimentistas de modo a transformar para melhor as regiões ribeirinhas, que poderão escoar a produção agrícola, principalmente, com mais facilidade.
Além de mais econômico, ambientalmente é uma maneira sustentável e ecologicamente menos danosa porque deixa de queimar óleo diesel nas rodovias precárias e de manutenção caras. Se encaradas com a devida seriedade, as rodovias são verdadeiros matadouros. E encarecem de modo absurdo os preços de fretes e reduz a competitividade dos produtos nos mercados externos.
O aproveitamento das águas brasileiras tem o potencial de reconstruir a Marinha Mercante a fim de atender a operação das novas vias com investimento na formação de mão de obra já “dramaticamente escassa”, como afirmam observadores.
É fundamental conquistar mais engajamento neste debate sobre o desafio da formação de mão de obra para reconstrução da Marinha Mercante para, sobretudo, atender as necessidades do projeto hidroviário nacional.
