
Rachaduras das Avenidas Nossa Senhora do Carmo com Avenida do Contorno - créditos: Alberto Sena
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17-05-2025 ás 10h00
Alberto Sena (*)
Não é para fazer nenhum alarde, mas o intuito é prestar um serviço de utilidade pública. Escrevo estas linhas para chamar a atenção do prefeito Álvaro Damião (União Brasil) para o que pode ser um sério problema em gestação. Um desastre em formação. E este texto ficará gravado – sexta-feira, dia 16 de maio de 2025 – para amanhã servir de comprovante sobre o alerta que estamos fazendo.
As rachaduras expostas nas fotos – e não mostram mais devido à dificuldade para sacá-las, com o trânsito intenso de veículos – ficam no asfalto da entrada da Avenida Nossa Senhora do Carmo com Avenida do Contorno, um dos pontos de maior movimento de trânsito de veículos e de pedestres da capital.
Abaixo está a trincheira da Rua Grão Mogol, que desemboca na Avenida Nossa Senhora do Carmo. Todavia, ao olhar dos pedestres leigos, mas previdentes, as rachaduras vistas no asfalto representam o anúncio de um afundamento iminente, como os já ocorridos em vários pontos da cidade, inclusive no Anel Rodoviário, em anos passados.
Quem passa pelo ponto e fica ali na ilha aguardando o sinal verde abrir para o pedestre atravessar a via, sente um tremor abaixo dos pés. Tremor este que coincide com a existência das rachaduras. Se porventura o chão ceder e for em momento de movimento intenso, tanto de carros como de pedestres, vamos lamentar – e fica tudo por isso mesmo – as vítimas.
Então, como jornalista de profissão, faço neste espaço o meu alerta. Em outras palavras, cumpro com a minha obrigação. Cabe agora a PBH fazer a parte dela. Isto é, ir ao local para avaliar o problema e corrigi-lo enquanto se pode corrigir para evitar mal maior.
(*) Alberto Sena é jornalista