
Para uns, nem tanto, para outros, respeitável, de reconhecida vivência, conhecimento e longa “quilometragem” percorrida - créditos: arquivo pessoal
16-02-2025 às 09h39
José Altino Machado (*)
Meu filho, quando concluinte do terceiro grau escolar, foi chegando e dizendo, “pai, absurdo, tomei recuperação em história”. Suficiente para que manifeste minha estranheza lhe dizendo que logo ele um filho de pai pedaço de histórias tão compridas.
Para uns, nem tanto, para outros, respeitável, de reconhecida vivência, conhecimento e longa “quilometragem” percorrida. E até é fácil ser assim, só não mentir. E em história o que mais prevalece são muitas nunca ditas verdades. Procuremos alguma…
Grécia, Sócrates, democracia…pois sim!!! Os primeiros ditos Inventores da última, com poder de voto permitido apenas a elite, ainda por cima escravagista, dita com palavra mais palatável, servos.
Alexandre, maior conquistador da história… Pois sim, um garotão danado cuja vida foi conquistar países e nações dos outros. Bacana, na época todo mundo aplaudia, menos os submetidos, mas quem conta a história é sempre o vencedor, por isso ele está por aí até hoje em livros didáticos e em estudo nas academias militares. Por preconceitos, referente a sua homossexualidade, tratam com reservas.
Também Cleópatra, apesar dela, muitas feministas ainda dizem ser o mundo machista. Rainha (será Faraola?) lindaça, exuberante, corpaço e muito atraente, mas sem vergonha que só. Neta de general do citado Alexandre, de nome Ptolomeu, a quem foi entregue aquele país conquistado para reinar. Assim, dele herdeira, a moça chegando ao trono já foi logo se casando com dois irmãos de uma vez para evitar problema.
Ao acontecerem ameaças de novos conquistadores, os romanos, vai a moça (???), à conquista do Cesar, enrolada em um tapete e tal como veio ao mundo e sozinha derrotou o macho guerreiro. Este morto, lá veio seu sucessor que também tombou a cama e desta vez bem lá, junto com ela, se lascou. Seu parceiro em poder, não aprovando sacanagens, os derrotou. O homem suicidou e ela bem lasciva deu o peito logo de mamar para a primeira cobra que apareceu, que mesmo gostando a envenenou…
Nosso Cabral, herói, pois sim… daqui para Calicute. Lá chegando nosso Pero Vaz para negociar com demais ocupantes outros do lugar e não indianos, seu desembarque. Deu merda, cortaram a cabeça do nosso preferido missivista e mandaram para o Almirante Cabral.
Muito puto, seu Cabral recuou as naves e canhoneou aquela praça por toda uma noite, indo pelos ares concorrentes também forasteiros e junto a eles, indianos que nada tinham a ver com a disputa.
Como o mundo, nós aprendemos a distorcer histórias à nossas vontades, desejos e interesses.
Historicamente, dizem que nosso país, diferentemente dos outros, é manso e prima pela ausência de intenções mortais no exercício da política. Realmente nossa índole jamais nos levou a isso.

Em guerra, já nosso celebrado herói Caxias, patrono de nossas Forças, entrou rasgando no Paraguai e machos, claros e letrados se lascaram sifu. Corneteiros tocaram uma tal de degola… e guilhotinas francesas se sentiram humilhadas e ultrapassadas.
Quanto a assassinatos políticos, dizem em história que foram dois, um no Rio de um sulista e outro lá no Nordeste. Mas, não foram. Depois se viu que havia mulher de outros nas camas dos abatidos. Então, não valeu aos propósitos pretendidos, porém mesmo assim eles ficaram bonito nos casos contados aí a frente.
O problema das recentes histórias, hoje contadas, é que são distorcidas e mentirosas “pra” cacete. Mais grave, tudo a fim de angariarem recursos a propósitos não muto válidos ou em defesas de desejos lá não muito honestos. Para projeção e notório, porém, em falso reconhecimento então, apelam até para a celebre ignorância nacional promovida pelo desinteresse alimentado pela má fé.
Amazonia, um mundo soberbo, tangido por gente maravilhosa. Paraíso totalmente averso a vagabundos e desocupados, porém refém às opiniões mais que estapafúrdias e pior, submetida a legislações elaboradas por quem a ignora e outras até de além-mar.
Com sua baixa demografia, acho mesmo que ainda respeita muito a tal democracia levada a frente não pelos direitos, mas sim por opiniões quantitativas. Essa modal escolha de um homem um voto, democraticamente arrebenta os amazônidas, onde muitos sem condição, até ficam endividados com o serviço eleitoral.
Ainda assim, nos valendo Deus e a inteligência, coube a nós como membro do Conselho Superior de Minas a aprovação de taxas a requerimentos de quaisquer pesquisas dirigidas a exploração de recursos naturais de ordem mineral. A intenção, evitar gratuitos supermercados de alvarás e que tais recursos fossem aplicados no desenvolvimento do setor em geral e àquele representado por homens que hoje pejorativamente chamam de garimpeiros.
Não há muito tempo, tomamos conhecimento que a agência reguladora a tal fim é inoperante, largada às traças, por conveniências, e que o tesouro gerado por aquela simples lei, que não leva nosso nome nem da classe se o vê tungado e subtraído pela própria União.
Também foi nosso com valiosos companheiros o trabalho honroso de constitucionalista acrescentando tal profissão na presente Constituição Federal e não pedindo, mas ordenando ser dever do Estado organizar aquele trabalho. Estão todos tão ocupados vendendo ideias e serviços, não só imprestáveis, como de interesses de grupos alheios a Nação. Espertos, ainda bombardeiam, “salvando” algumas coisas e atiram fazendo morrer trabalhadores.
Acusação maior aos homens da atividade, subtração de bens da União. Governos por escusas vontades não procedendo como mandatória é a lei, subtraem sim, para emendas (hum) políticas e populismos outros, o que proporcionamos a eles para honesto fim.
Mais grave, por ser o minério ouro, tornado novamente, como sempre moeda mundial, na verdadeira e honesta história lembramos que por nós, do setor extrativista mineral desta dádiva Divina ao país, foi legalizado seu recolhimento e comércio.
Em acolhimento a nossas propostas, os à época Senadores, ainda vivos e participativos: Ronan Tito, de Minas Gerais, Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, e Esperidião Amim, de Santa Catarina, com total apoio técnico do Banco Central do Brasil.
E foi bem por também nós, que nesta segunda lei regulamentadora da constituição que emergia, tornamos o OURO como tantos outros países mundo afora UM ATIVO FINANCEIRO e ATIVO CAMBIAL, QUE MESMO ADVINDO DE EXTRAÇÃO ILEGAL, ATRAVES DAS AUTORIZADAS ENTIDADES FINANCEIRAS, RETORNA À UNIÃO.
Outras mudanças aconteceram não por nós, mas sim por sanguessugas da Nação e do trabalho alheio. E se após, malditos não muito queridos, ou desocupados ongueiros sem outras “escolhas” para ganhar a vida, procurarem na maledicência mudar a história, e a destruição dos que honestamente trabalham e cultuam nossos maiores valores. Ajudariam, se se perdessem nas brumas dos tempos.
A Amazonia, paragem única do planeta, onde a opinião de um idiota ou de cientista mal-informado, modifica e prejudica a vida de muita gente…
BH/Macapá/GV-16/02/2025
(*) Jose Altino Machado é jornalista