Ações e iniciativas de proteção e de manejo sustentável são essenciais e urgentes a fim de assegurar o futuro das gerações, senão essas riquezas, tantas, sairão “pelo ladrão”.
29-01-2025 às 10h19
Direto da Redação*
Os governos federal, estaduais e municipais da preciosa Amazônia brasileira precisam assumir de fato a região, de mais de 5,7 milhões de quilômetros quadrados, antes que os aventureiros o façam – e já estão fazendo.
Estamos falando a Amazônia Azul, tesouro estratégico para o País sob todos os aspectos – biodiversidade, recursos econômicos, pesca. Ou os habitantes da região enfrentam os desafios da preservação de seus recursos naturais ou vão ficar à mercê do avanço da pesca ilegal.
Ações e iniciativas de proteção e de manejo sustentável são essenciais e urgentes a fim de assegurar o futuro das gerações, senão essas riquezas, tantas, sairão “pelo ladrão”.
Prestem atenção nesta informação: a Amazônia Azul é uma das maiores zonas marítimas sob jurisdição de um único país, e nós não temos nem ideia da imensidão da área de biodiversidade e recursos naturais.
A gente sabe que o setor pesqueiro é uma forte base econômica e assegura o sustento de milhares de comunidades costeiras, e contribui para a segurança alimentar dos brasileiros.
Muitas das vezes os leitores do Diário de Minas podem estar se alimentando do camarão, da lagosta, da sardinha ou das diversas espécies de peixes e não sabem de onde vieram. Vieram da Amazônia, considerado grande pesqueiro global.
As pessoas, no corre-corre da rotina diária nem pensam nisso, mas a zona costeira possui manguezais e recifes de corais, habitats da reprodução e do crescimento de espécies marinhas.