Rubem Fonseca e Janete Clair são de grande importância para Minas e os brasileiros CRÉDITOS: Divulgação
Eles farão 100 anos neste 2025 e convém a gente recordar deles com festas porque afinal de contas, deixaram um legado de cultura e arte para todos os brasileiros
14-01-2025 às 09h29
Direto da Redação
Neste bendito ano de 2025, duas grandes personalidades estarão completando 100 anos de nascimento, e apesar de não estarem mais no meio de nós, convém recordar os benefícios que concederam à massa humana brasileira. Uma dela nasceu em 29 de abril de 1925 e morreu em 1983, no Rio de Janeiro (RJ). E a outra, grande personalidade, nasceu em 11 de maio de 1925 e faleceu em 15 de abril de 2020, também no Rio de Janeiro (RJ).
Estamos falando da novelista e das maiores dramaturgas que tivemos, nascida em Conquista, no Triângulo Mineiro, Janete Clair, que mais tarde passou a assinar Janete Emmer Dias Gomes. Autora de novelas como “Irmãos Coragem”, 1970; “Selva de Pedra”, 1972; “Pecado Capital”, 1975; “O Astro”, 1977; e “Pai Herói”, 1979.
Ela, Janete Clair, foi nesses períodos todos responsável por fazer uma massa de telespectadores ficar com os olhos e os ouvidos grudados na telinha, eletrizados com as emoções vividas em casa e em cada novela, evidentemente, interpretadas por atores também grandes.
Era ela, casada com outro escritor e novelista, Dias Gomes, e mãe da poeta Denise Emmer. Lembrar de Janete Clair em seu centenário de nascimento é uma maneira de demonstrar nossa gratidão pelo que ela legou a tanta gente que ainda está aqui e pode corroborar o mínimo que se podia dizer sobre essa grande mulher.
A outra personalidade mineira, de Juiz de Fora, que fará 100 anos de nascimento, é o escritor Rubem Fonseca, este responsável por tudo de belo, sensorial e cósmico que ele transmitiu em seus livros como “Feliz Ano Novo”. 1975; “A Grande Arte”, 1983; “Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos”, (1988); “Agosto”, (1990). Ele ganhou seis vezes o Prêmio Jabuti, o Prêmio Camões e o Prêmio Machado de Assis.
Com a morte de um e de outro, nós não os perdemos, porque eles permanecessem vivos entre nós por meio da obra magnífica que deixaram, cada um ao seu melhor modo.
O tempo das novelas de Janete Clair havia só o rádio e a televisão como meio de comunicação, o que é bem diferente dos dias atuais, com Facebook, Instagran, WhatsApp, e-mail, a internet, enfim. E é por tudo isso mesmo que não devemos deixar passar de liso o centenário de Rubem Fonseca e de Janete Clair, dois mineiros que projetaram os gerais mineiros e o Brasil brasileiro. Cada um na sua medida deu tudo de si para mostrar aos telespectadores e leitores a literatura de qualidade que faz bem à alma e o coração brasileiros. Ave! Janete e Rubem Fonseca!
