O leitor tanto pode ter a revista tanto impressa como na versão digital. Sem custo algum, a coleção completa está disponível no site da AML na internet.
25-11-2024 às 09h:26
Direto da Redação
Sábado, 30, às 10h, na sede da Academia Mineira de Letras (AML), à Rua da Bahia, 1466, no Centro de Belo Horizonte (MG) anote aí: será lançado o número 84 da Revista da Instituição, fundada em 1922, localizada em um imóvel dos mais significativos da capital, que remonta a gente aos novos velhos tempos de uma cidade que se tornou metrópole.
Gratuitamente, os que estiverem presentes na ocasião, cada um receberá em mãos o novo volume ao final da sessão, além da oportunidade de sentir o calor humano, em contato com o presidente daquela Casa, Jacyntho Lins Brandão; de seu presidente emérito, Rogério Faria Tavares, editor da publicação; da professora Ana Maria Clark Peres, organizadora do dossiê “Chico Buarque: oitenta anos”; da artista plástica, Niura Bellavinha, responsável pela capa, e de Leonardo Mordente, revisor técnico e preparador de originais.
O evento é relacionado ao projeto “Academia Mineira de Letras – Manutenção e Funcionamento 2024- (CA 2018.13609.0261)”, incluído na Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Tem patrocínio da Cemig – por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A entrada é gratuita e com acessibilidade em Libras
O leitor tanto pode ter a revista tanto impressa como na versão digital. Sem custo algum, a coleção completa está disponível no site da AML na internet.
A nova publicação, 84, traz dois dossiês temáticos especiais. Um sob a organização de Rogério Faria Tavares, denominado “Literatura e Cidade natal”, contém as relações entre escritores mineiros importantes e os municípios onde nasceram. São 12 ensaios entre Drummond e Itabira, Nava e Juiz de Fora, Helena Morley e Diamantina, Adélia Prado e Divinópolis, Darcy Ribeiro e Montes Claros, Dantas Mota e Aiuruoca, Lina Tâmega Peixoto e Cataguases, Belo Horizonte e Fernando Sabino, Belo Horizonte e Conceição Evaristo, Curvelo e Lúcio Cardoso, Barbacena e Maria Lacerda de Moura, e Carolina Maria de Jesus e Sacramento.
O conteúdo do dossiê em homenagem aos oitenta anos de Chico Buarque de Holanda possui 13 textos. É um exame da obra de Chico com diferentes pontos de vista, o que amplia e diversifica mais ainda a riqueza da fortuna crítica sobre a sua produção.
Entre os ensaios estão “Massarandupió. Entre avô e neto: uma infância resgatada”, de Adelia Bezerra de Meneses; “Nos meandros da necropolítica, um gozo em silêncio: leitura do conto “Meu tio”, de Chico Buarque” de Alexandre Faria; “Chico aos olhos da irmã menor” , de Ana de Holanda e “A preciosa obra de Chico Buarque para crianças (para crianças?!)” da acadêmica Antonieta Cunha.
A revista publica ainda as íntegras dos discursos de posse e de recepção a novos membros da Academia Mineira de Letras – Ricardo Aleixo, Carlos Herculano Lopes e Paulo Beirão -, mais a saudação do presidente Jacyntho Lins Brandão e o texto da conferência que a professora Ivete Walty fez na sessão da saudade para homenagear o acadêmico Olavo Romano, falecido em novembro de 2023.
Para o editor da Revista, Rogério Faria Tavares, a publicação cumpre o importante papel de revelar, divulgar e celebrar a produção literária do estado, seus autores e seus críticos, incentivando a escrita de ensaios que reflitam sobre ela e apontem novas luzes sobre acervo tão rico:
Rogério Faria Tavares, como editor, afirma que a revista incentiva a escrita de ensaios que reflitam sobre ela e apontem novas luzes sobre acervo tão rico. “Cumpre um papel de resistência cultural. É uma das mais antigas do Estado (e do País) até hoje em plena e vigorosa atividade. Já se tornou indispensável a todo mundo que se interesse pela história intelectual de Minas”.
A professora Ana Maria Clark Peres fala o seguinte sobre Chico Buarque de Holanda: “Compositor consagrado da MPB, autor de aproximadamente 500 canções, cantor com dezenas de álbuns gravados, dramaturgo, romancista, contista, novelista, autor de história infantil, cronista, roteirista cinematográfico, Chico Buarque pode ser considerado um artista multifacetado que, pelo conjunto de sua obra, foi agraciado em 2016 com o Prêmio Roger Caillois, concedido pelos franceses, como representante da América Latina, e em 2019 com o Prêmio Camões, que visa consagrar anualmente um autor de língua portuguesa”.
Para o presidente da AML, Jacyntho Lins Brandão: “Este é um número especial por várias razões. Além das falas por ocasião das posses de Ricardo Aleixo, Carlos Herculano Lopes e Paulo Beirão, há dois convidativos dossiês. No primeiro, dedicado aos escritores e a suas cidades natais, são exploradas essas relações de raiz entre escrita e lugares concretos e reconfigurados em memórias, prosa e poesia. Já o segundo dossiê comemora os 80 anos de Chico Buarque de Holanda, tomando como tema aspectos variados de sua vida e de sua obra. Um convite à leitura!”
A Cemig para produzir outro tipo de luz, a cultural, investe e apoia as diferentes produções artísticas nas várias regiões do Estado. O intuito é, como se diz, “transformar vidas com energia”.