23-11-2024 às 14h34 –
Wagner Fernando Liberato para o Diário de Mina
Sindicatos empresariais filiados à Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio-MG) se uniram em abaixo-assinado contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 36/44 que pretende alterar a jornada de trabalho atual pedem revisão na tramitação a todos os agentes envolvidos.
As instituições defendem que o modelo atual de negociações coletivas é o melhor instrumento para que empresas e trabalhadores estabeleçam melhores condições de trabalho e mantenham o bom ambiente de negócios.
No documento, as entidades reiteram seu respeito pela legislação trabalhista informando que buscam melhores condições e bem-estar para os trabalhadores por meio das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) ao mesmo tempo em que visam a construção de um ambiente positivo para os negócios.
Os sindicatos reafirmam que “o sistema constitucional e legal brasileiro possui espaço e segurança para negociações coletivas que, visando trabalhadores e empresas, possam respeitar as especificidades e a realidade de cada setor produtivo, estabelecendo as condições que melhor se adequem ao setor”.
A preocupação com a alteração da jornada é expressa pelas entidades que temem pelo grande risco que envolve 90% dos negócios brasileiros constituídos em pequenas e médias empresas. O aumento do desemprego para os trabalhadores e a elevação dos custos de produção para as empresas poderão vir como consequência da alteração da jornada, alertam.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.
Wagner Liberato – Assessor de comunicação social da Fecomércio – Minas