Com a inacreditável eleição de Jair Bolsonaro, um ex-militar despreparado para tudo, controvertido é pouco, envolveu o Brasil com as suas odientas e agressivas maneiras de ser
22-11-2024 às 09h:40
Alberto Sena Batista -direto da Redação
O cientista Albert Einstein, o alemão da Teoria da Relatividade, tem toda razão e a comprovação disso é o tempo transcorrido de 1964 até os dias deste 2024. Sessenta anos. A gente percebe claramente o mal que o golpe militar daquela época fez ao País, cujas consequências estamos todos estupefatos assistindo até os dias atuais. Os fantasmas daquele período saíram dos seus esconderijos lúgubres.
Imagina o leitor do Diário de Minas as ligações do golpe daquela época e o plano de assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Alexandre de Morais. Preste atenção quem são os personagens dessa história perversa e tire a “prova dos nove”.
Se a ditadura imposta a época pelos militares, sob a presidência do marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que teoricamente ficaria no poder para “arrumar a casa” e depois devolver a Presidência da República aos civis, deu no que deu. Os militares gostaram do poder e forçosamente 21 anos vivemos nele até vir o movimento das Diretas-Já e ao final da democracia venceu.
Com a inacreditável eleição de Jair Bolsonaro, um ex-militar despreparado para tudo, controvertido é pouco, que envolveu o Brasil com as suas odientas maneiras de ser, eis que ao final ele, visivelmente aborrecido por não ter sido reeleito, deixou a sua aura negativa impregnar determinadas cabeças patologicamente doentes.
Sem saber de nada do que estava acontecendo (rs), a turma dele planejava às escondidas, certamente (rs), nos mínimos detalhes, as suas ações diabólicas. Algo que jamais acontecera no Brasil, como sendo o acumulado do golpe de 1964, quando a inteligência brasileira foi banida.
A Polícia Federal e o ministro Alexandre de Moraes devem saber a hora certa para decidir. Considerando que os ativistas do 8 de janeiro de 2022 tiveram condenações pela invasão dos Três Poderes, é de se supor que os da turma de Bolsonaro não receberão tratamento menos civilizados porque afinal deixaram tudo escrito, preto no branco, para não dar margem a dúvidas.
Enquanto isso, o ex-presidente Bolsonaro estava em Alagoas tentando pescar o que mesmo? Lulas? Ele mesmo é que acabou fisgado ao ser indiciado pela Polícia Federal no inquérito do dia 8 de janeiro e o plano de matar Lula, Alckmin e Moraes.
O relatório da Polícia Federal responsabiliza todos, com indiciamento – assessores, general Heleno e Braga Neto, além do homem que não sabia de nada, Jair Bolsonaro, mais 34 pessoas. As provas são “contundentes”, diz a PF.