A mais espantosa reflexão que se faz em um dia como o de hoje é que as cenas se repetem, as pessoas reeditam as promessas e não conseguem se mudar por dentro, onde é o mais importante
Direto da Redação
Em toda família há alguém que se foi depois de uma vivência digna ou não. Evidentemente, que os entes queridos são lembrados um dia sim e no outro também, mas, oficialmente, há uma data para recordamos mais deles, o 2 de novembro, conhecido por Dia de Finados ou dos Mortos.
Quem for hoje a um dos cemitérios da cidade – Consolação, Saudade, Bonfim, Paz – irá encontrá-los cheios de gente viva e florido, com as pessoas ornamentando sepulturas, terços nas mãos rezando para a paz eterna do ente querido. E pelo cancelamento do mal que está a dominar o mundo, reflexo dos seres humanos que um dia estarão na mesma situação dos mortos hoje lembrados e homenageados.
A mais espantosa reflexão que se faz em um dia como o de hoje é que as cenas se repetem, as pessoas reeditam as promessas e não conseguem se mudar por dentro, onde é o mais importante, a casa interna, para mudar o retrato da realidade cruel em que vivemos.
Só a título de reflexão, é possível que no mundo esteja morrendo mais do que nascendo seres humanos, se levarmos em conta as guerras, a partir de quando o russo Putin invadiu a Ucrânia.
É difícil obter um cessar fogo a essa altura, com o envolvimento de tantos países, principalmente no Oriente Médio.
E a continuar nesse diapasão, estamos de fato caminhando para o fim nosso mesmo e Deus nada tem a ver com isso, será uma opção mais estúpida que esse ser que tinha tudo para fazer do planeta Terra um paraíso, e o tornou um inferno, literalmente, de fogo.
Felizes os que cumpriram a sua missão no planeta e se foram para uma das muitas moradas que Jesus Cristo disse haver: “Na Casa do meu Pai tem muitas moradas”. O reconhecimento de cada um em relação ao seu ente querido deve ser de gratidão, porque todos estão bem e nós continuamos neste “vale de lágrimas”, como diria Maria, Mãe de Jesus.