Álvaro Damião, prefeito de BH e o Capitão de Mar e Guerra Alessandro de Paula Lima da Capitania de portos de MG - créditos: divulgação
13-12-2025 às 16h06
Direto da Redação
O Dia do Marinheiro, 13 de dezembro, foi marcado, em Belo Horizonte (MG) por um evento de suma importância, a liberação da Lagoa da Pampulha, pela Marinha do Brasil, para a navegação de embarcações turísticas e também a prática de esportes náuticos, o que era comum nos finais de semana, quando as águas eram limpas, décadas atrás.
Depois de ter sido poluída pelos rejeitos jogados em córregos Sarandi e Ressaca, que alimentam a Lagoa da Pampulha, as suas águas ficaram impróprias até para o surgimento de peixes.
Depois que a Prefeitura de Belo Horizonte gastou cerca de R$ 1,5 bilhão na despoluição, o que demandou anos, hoje, as águas voltaram a ser como antes do processo de poluição, cujos vetores foram contidos.
Para mostrar a recuperação da lagoa, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil) recebeu o Capitão de Mar e Guerra Alessandro de Paula Lima, Capitão dos Portos de Minas Gerais, da Marinha do Brasil, com quem fez um passeio de barco pelas águas despoluídas. O capitão aprovou e liberou o famoso ponto turístico da capital mineira para as atividades, que só devem ser exercidas com autorização da PBH.
O capitão disse, enquanto navegava ao lado do prefeito, sobre a satisfação da Marinha do Brasil em constatar a situação atual da lagoa, sobre a alegria com a qual liberava a navegação no Dia do Marinheiro, 13 de dezembro.
Os quase R$ 1,5 bilhão gasto na despoluição da lagoa, em várias fases e administrações, enfim, deu condições ao Cartão Postal de Belo Horizonte de ser mostrado aos turistas, como por exemplo, a chamada “Igrejinha da Pampulha” denominada São Francisco de Assis e outras áreas turísticas da região.
Segundo o prefeito Álvaro Damião, a Marinha do Brasil aprovou e agora “podemos colocar embarcações turísticas e permitir a prática de esportes náuticos. Tudo isso com o máximo de respeito ao meio ambiente e fiscalização permanente das autoridades”.
E ele disse mais: vai cuidar, preservar e deixar que os moradores da cidade e os turistas também possam se encantar com este cenário da Lagoa da Pampulha, que surgiu em 1936 do represamento do Ribeirão Pampulha, na administração de Otacílio Negrão de Lima.
E o que pouca gente sabe é que o objetivo da lagoa era controlar enchentes e fornecer água para Belo Horizonte. Negrão de Lima iniciou, mas a obra só foi terminada em 1943, sendo concluída na administração de Juscelino Kubitschek (JK) prefeito que expandiu o projeto, contando com o adjutório do arquiteto Oscar Niemeyer para construir um complexo turístico e arquitetônico moderno.
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