cometa C/2025 K1 (ATLAS) - créditos: divulgação
27-11-2027 às 16h06
Matheus Tayti – Urânia Planetário para Redação do Diário de Minas
O cometa C/2025 K1 (ATLAS), descoberto em maio deste ano, tornou-se um dos objetos mais monitorados da astronomia recente depois de apresentar sinais de fragmentação logo após sua passagem próxima ao Sol, a cerca de 0,33 unidade astronômica. A ruptura foi confirmada por observatórios ao redor do mundo, que registraram múltiplos núcleos se desprendendo do corpo principal.
A proximidade extrema ao Sol elevou rapidamente a temperatura do cometa, provocando intensa sublimação e instabilidade estrutural. Astrônomos relatam que esse comportamento é típico de objetos originários da Nuvem de Oort, compostos por gelo e poeira acumulados desde a formação do Sistema Solar.
A fragmentação do C/2025 K1 oferece uma oportunidade científica rara de analisar a composição de um cometa primordial em tempo real. Cada pedaço liberado se torna uma pequena janela para o passado, permitindo investigações sobre os elementos que deram origem aos planetas e outros corpos celestes.
O fenômeno mobilizou instituições de pesquisa e astrofotógrafos, que continuam monitorando o desenvolvimento dos fragmentos. As imagens mais recentes mostram uma cauda cada vez mais dispersa, indicando que o cometa pode continuar se desfazendo ao longo das próximas semanas.
Você pode saber mais sobre esse e outros eventos acompanhando as lives de terças-feiras, às 19h30, no canal do YouTube do Urânia Planetário com o Prof. Dr. Marcos Calil, ou pelo Instagram @uraniaplanetario. https://www.youtube.com/@uraniaplanetario

