“Inimigo” é uma palavra muito forte e isso não existe em política. E a catapulta se reverte numa maneira de subir na preferência do eleitor
Como naquela brincadeira antiga de “chicotinho queimado” da infância longínqua de muitos de nós, o clima político para as eleições cujos clarões já são vistos ao Leste onde nasce o Sol, a dança de candidatos nas pesquisas irá incrementar e não se pode entrar naquela situação do “já ganhei”.
Sabe se lá se há algum candidato que tenha guardada uma catapulta, aquela arma de guerra dos tempos de Idade Média, utilizada para arremessar pedras enormes contra os inimigos.
No caso em tela, a gente sabe que “inimigo” é uma palavra muito forte e isso não existe em política. E a catapulta se reverte numa maneira de subir na preferência do eleitor.
O que há em política são “adversários”, e dito assim da maneira a mais respeitosa porque dependendo do momento, o que parecia estar a ponto de engolir o outro acaba apertando a mão e dando tapinhas nas costas.
Isto são cenas que normalmente acontecem na política, principalmente essa política praticada nos nossos dias, que deixa a gente até sem fala de tanta fantasia e máscara multicoloridas vistas.
O que mais vai valer nessas próximas eleições, diferentemente das anteriores, é um posicionamento mais maduro do eleitor, que, afinal de contas é o principal personagem destas eleições.
Tudo depende dele – do eleitor – e desta feita parece que ele está mais consciente e disposto a acertar para não ter do que se queixar depois.
Nada melhor do que o tempo e os erros para fazer as pessoas se amadurecerem a fim de pensar não só em si mesmo, mas nos outros. E como “os outros” estão sofridos e sofrendo, devido às mazelas da nossa política de compadrio.