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10-10-2025 às 09h55
Alberto Sena*
É o que se especula nos meios depois da notícia de que o prefeito de Belo Horizonte conseguiu R$ 1 bilhão com o Brics para a construção do novo Anel Rodoviário, que vem em marcha lenta.
O fato de o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União) ter ido à China para buscar recursos a fim de resolver a pendenga do novo Anel Rodoviário, parece ser uma derrota para o governador Romeu Zema (Novo) e irá refletir, em cheio, no desejo dele de vir a ser candidato a presidente da República.
Essa questão do novo Anel Rodoviário estava se tornando lenga lenga e o prefeito, depois daquele episódio de Israel, onde foi em um momento impróprio e lá ficou preso junto a outros em um “bunk”, o que ele conseguiu agora com a ex-presidente Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que é a mesma coisa que Banco do Brics, foi um gol no ângulo da meta porque, além de fazer uma média com a população da capital e região, teve a participação certamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem o prefeito se encontrou, em Brasília, em 16 de setembro.
Certamente o prefeito Álvaro Damião não foi à China só para fazer uma caminhada pela antiga Muralha, mas se encontrar com a ex-presidente Dilma, no dia 10 deste mês – 25 dias depois de estar com o presidente Lula – e depois de pôr sobre a mesa todas as cartas, conseguiu da parte dela, R$ 1 bilhão para construção do novo Anel Rodoviário.
Qual foi a participação do governador Romeu Zema nesse episódio? Nenhuma. Além do prefeito, que agora diz a que veio, quem ficou bem também foi o presidente Lula. Para quem consegue ler a simbologia do ato, percebe logo, o governador Romeu Zema perdeu a oportunidade de marcar presença, como possível candidato à Presidência da República.
*Alberto Sena é Jornalista