
Presidente dos EUA, Donald Trump declara que o morreria se fosse os EUA - créditos: divulgação
05-09-2025 às 10h10
Direto da Redação
Em mais uma declaração polêmica, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a gerar controvérsias ao afirmar que “sem os Estados Unidos, o mundo inteiro morreria”. A fala ocorreu durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, na qual anunciou a transferência do Comando Espacial dos EUA do estado do Colorado para o Alabama.
Durante o pronunciamento, Trump também fez uma série de alegações sobre sua gestão. Ele afirmou ter “reconstruído a nação em tempo recorde” após o governo Biden e exaltou os lucros obtidos com a política de tarifas, dizendo que “o dinheiro que entra é enorme”.
Além disso, declarou ter solucionado sete conflitos armados, mencionando regiões como o Oriente Médio, a África e a Ásia. Segundo ele, esses resultados demonstrariam seu papel como pacificador global.
No entanto, especialistas contestaram a veracidade e a amplitude dessas afirmações. Michael O’Hanlon, analista do Brookings Institution, reconheceu que houve avanços diplomáticos pontuais, como um cessar-fogo temporário entre Israel e Irã, mas ressaltou que não se pode falar em paz consolidada. Já Larry Haas, do American Foreign Policy Council, foi ainda mais crítico, afirmando que não houve resolução efetiva de conflitos durante a gestão Trump.
Outros analistas internacionais também apontaram que disputas históricas como o conflito entre Índia e Paquistão permanecem sem solução, e que tensões entre países como Egito e Etiópia não configuram tecnicamente uma guerra, contrariando a narrativa apresentada por Trump.
A fala do ex-presidente reacendeu o debate sobre sua retórica hiperbólica e a precisão factual de suas declarações, temas recorrentes desde sua passagem pela Casa Branca.
Fonte: pesquisa DMdata – Instagram GH @GeopolicaHoje