
CRÉDITOS: Divulgação
08-07-2025 às 09h23
Direto da Redação*
Celebramos há um mês no dia 08 de junho o Dia Mundial do Oceano, uma data oficial das Nações Unidas que nos convida à reflexão sobre nossa relação com o mar e a urgente necessidade de sua preservação. A biodiversidade marinha está sob ameaça constante. A exploração predatória, o plástico descartável e, consequentemente, a acidificação dos oceanos, estão causando impactos devastadores.
O oceano (embora receba vários nomes, é um só) cobre mais de 70% da superfície da Terra. Produze 50% do oxigênio que respiramos. É lar da maior parte da biodiversidade do planeta. Garante fonte de proteína para mais de um bilhão de pessoas. Deve empregar cerca de 40 milhões de pessoas em atividades ligadas ao mar até 2030.
Apesar de todos os benefícios, o oceano está sendo duramente castigado. Comprovadamente 90% das populações de grandes peixes está esgotada. Pelo menos 50% dos recifes de coral já foram destruídos. A cada ano, entre 19 e 23 milhões de toneladas de plástico são lançadas nos ecossistemas aquáticos. Mais de 800 espécies marinhas são afetadas, e nos afetam diretamente.
Vale lembrar que quase 2/3 dos 430 milhões de toneladas de plástico produzidas anualmente são itens de uso único, descartados poucas horas após seu consumo. E acabam chegando no mar.
O oceano e o clima: tudo está conectado
Os oceanos regulam o clima e o tempo. A temperatura das águas influencia diretamente chuvas, secas, ciclones e frentes frias. Em 2023, por exemplo, o El Niño — causado pelo aquecimento do Pacífico Equatorial — mudou o regime de chuvas em várias regiões do mundo, com impactos sentidos na agricultura, na saúde e na economia.
A ONU vem estimulando a colaboração científica internacional para recuperar os oceanos e desenvolver práticas sustentáveis, com base na integração entre ciência, política e ação social.
Que permaneça o alerta: Sem oceano saudável, não há planeta saudável.