20-03-2024 – às 09h:48

Direto da Redação

Boa iniciativa de resgatar o ponto tradicionalmente chamado de “Mercado das Flores”, porque a mercadoria comercializada ali eram flores. Ao que parece, o espaço resgatado terá outras serventias.

Não haverá, pelo visto e ouvido florista algum, como no passado havia, quando o multicolorido mercado e o cheiro característicos davam ao Centro da cidade ares românticos em meio à azáfama diária, nesses tempos ainda mais do que há sete anos, quando foi desativado.

Pensando bem, a reativação do ponto, se fosse para “Mercado de Flores” poderia casar bem com as obras da Prefeitura Municipal da capital (PBH) de resgate da Praça da Independência, o que dará ao Centro da cidade ares de novidade, mais de meio século depois de nada de novo acontecer para mudar a paisagem. E a nova paisagem deve inspirar ares de humanidade porque as mudanças climáticas aí estão.

No local, o SESC, seu novo administrador, diz ter gastado R$ 1,5 milhão. Será um Centro de Atendimento aos Turistas (CAT) e cidadãos da capital mineira. O espaço também será usado como uma nova unidade das agências de viagem do Sesc, voltada para a venda de passeios e hospedagens.

O presidente da Fecomércio MG, Nadim Donato espera que o ponto seja uma referência em atendimento aos turistas e à população local, com experiências que celebram a nossa cultura, impulsionam o turismo e criam novas histórias para a cidade”.

Fuad Noman, o prefeito da capital lá esteve também e aproveitou para lembrar que o Centro de BH passará por uma revitalização, que o Diário de Minas, por uma questão semântica chama de requalificação, porque o Centro da cidade, apesar feio, hoje, não está morto para ser “revitalizado”, revivido.

“Contar com a parceria de quem quer o bem da cidade, como a Fecomércio, só contribui para o desenvolvimento econômico de BH, que já é uma cidade turística e já tem recebido turistas do mundo inteiro. Por isso, precisa de uma central para informá-los sobre tudo o que temos a mostrar”, comentou o prefeito.

Pelos próximos três anos, com direito à prorrogação por até 10 anos, o Sesc Minas, que venceu a licitação via edital, em dezembro de 2022 lançado pela Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), vai administrar o ponto.

Cerca de 350 pessoas por dia deverão passar por ali, segundo a previsão,  e 1 mil pessoas aos domingos, devido à Feira de Artesanato na Avenida Afonso Pena.